domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os 200 anos da mais antiga Comunidade Judaica do Brasil


Foi a ousadia de Napoleão ao império português, que obrigou uma atitude drástica da coroa em Lisboa. Mais que a fuga para o Brasil, a mudança da corte representou finalmente, o nascimento do país para a comunidade internacional.
Explica-se. Até 1808, o Brasil vivia como em 1500. Portugal controlava todos os meios de produção, a economia passava obrigatoriamente pelos cofres de Lisboa e a colônia era inalcançável.


D. João VI, impelido pela necessidade de manter os luxos deixados no velho continente, seguiu rigidamente a orientação inglesa, que patrocinou a fuga e agora cobraria a conta. Essa abertura dos portos, somada a liberdade religiosa, é que motiva a primeira grande imigração judaica para a Amazônia Brasileira.

Vindos do Marrocos espanhol, no norte da África, comerciantes buscavam especiarias e introduziram uma maneira peculiar de negócios. Deixavam manufaturas como pagamento do que foi colhido na floresta, isso bem antes do ciclo da borracha.

É essa saga de pioneiros da grande epopéia histórica, a Imigração Judaica para a Amazônia, que este ano comemora 200 anos de seu início.
A borracha na segunda metade do século XIX estimulou o sonho de riqueza fácil. Cerca de 1000 famílias oriundas dos “mellahs” do Marrocos, deixou profundas raízes, em hábitos... sobrenomes... etc.

Toda a programação desta data está disponível no Portal Amazônia Judaica -
www.aj200.com – através do projeto "200 Anos da Presença Judaica na Amazônia" que vai divulgar todas as atrações previstas para 2010 em comemoração a esta importante marca histórica dentro do contexto regional e nacional.

O bi-centenário acontece no momento em que o Congresso Nacional sanciona Lei que estabelece o Dia Nacional da Imigração Judaica – dia 18 de março.

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